A encefalopatia espongiforme (EEB), conhecida como a doença da vaca louca, é uma infecção degenerativa, crônica e fatal que atinge gravemente o sistema nervoso dos bovinos
.
Por causar a morte das células, o cérebro do animal atingido fica, com o decorrer da doença, cheio de buracos, parecendo uma esponja, daí a gravidade da doença e sua alta letalidade.
Ela leva esse nome popular devido ao comportamento aos sintomas que incluem agressividade e falta de coordenação motora.
A doença da vaca louca pode atingir os humanos?
Em 1980 uma epidemia da doença atingiu o Reino Unido atingindo quase 100 mil pessoas. No total, estima-se que quase 200 mil cabeças de gado foram acometidas por essa doença e para controlar o surto, mais de 4,4 milhões de animais foram sacrificados.
A versão humana da doença ataca progressivamente o cérebro, mas a vítima pode ficar sem sintomas durante décadas. A transmissão ocorre por meio do consumo de carne contaminada. Atualmente, o risco é baixo, uma vez que a legislação e a fiscalização são rigorosas em relação à carne destinada aos seres humanos.
Sintomas da doença da vaca louca no gado
Os sintomas variam de acordo com o comportamento do animal, com a intensidade e a evolução da doença, mas os principais são:
- Falta de coordenação
- Falta de apetite
- O gado fica agressivo
- Desordens comportamentais
- Incapacidade de se levantar
Como evitar a doença da vaca louca?
Algumas medidas preventivas podem dificultar a contaminação da encefalopatia espongiforme em seu rebanho. Confira algumas e aplique em seu dia a dia:
- Confira sempre o rótulo das rações. Caso esteja escrito “uso proibido para ruminantes” não inclua, de maneira alguma, na alimentação do gado.
- Fique atento aos sinais diferentes que o animal apresenta
- Qualquer comportamento fora do normal, chame um médico veterinário para fazer uma avaliação.
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