Embrapa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal do Pampa (Unipampa) se uniram para empreender uma pesquisa que pretende traçar um cenário de prioridades da pecuária de corte no Brasil, informou nesta quinta-feira (5/4), em nota, a Embrapa Pecuária Sul, de Bagé (RS).
A pesquisa, que já pode ser respondida a partir desta data, pretende conhecer a opinião de produtores rurais, empresários, consultores, técnicos, pesquisadores, professores, estudantes e demais atores da cadeia sobre as principais demandas e problemas atuais do setor.
A pesquisa navega em temas como saúde e bem-estar animal, nutrição e forrageiras, melhoramento, gestão e sistema de produção e ciência e tecnologia da carne. Além de uma visão geral das demandas, os resultados da pesquisa podem ser segmentados, gerando informações das prioridades por região, Estado ou por perfil do participante. "O levantamento, num ambiente em constante mudança, é para entender as demandas nesse momento, 2018", continua Lampert."Com informação vinda dos próprios componentes da cadeia, poderemos ter uma visão ampla sobre essas demandas e problemas", explicou o pesquisador daquela unidade da Embrapa, Vinícius Lampert. "Assim, será possível definir metas de inovação e a partir de uma informação qualificada entender o que é prioritário."
Para o pesquisador da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), Paulo Henrique Nogueira Biscola, quanto mais atores da cadeia preencherem com precisão as necessidades reais do setor, maior será a possibilidade de extrair informações qualificadas desses dados.
"Com a participação de um número expressivo de pessoas será possível identificar as necessidades por perfil a partir de variáveis geográficas e demográficas. Essa estratificação é importante para no futuro termos ações mais direcionadas a determinados territórios e públicos", explica.
A nota explica que a enquete vai ser enviada via Whatsapp e e-mail para grupos variados de atores ligados à pecuária de corte. Os interessados em participar também podem acessá-la no portal da Embrapa, neste link. Em média, para responder a pesquisa é necessário um tempo inferior a 5 minutos.